quinta-feira, 18 de março de 2010

O Petróleo, o Royalty e o Respeito ao Brasil

Senhores

Não é de hoje que o Petróleo divide as pessoas, países, famílias e amigos. Na verdade até mata. E sua história é tão longa e cheia de detalhes que recomendo a leitura dos seguintes textos: Texto 1, Texto 2 e Texto 3. São só para começarem, tem mais, quem gostar continua lendo, pois é um tema de muitas teses e de muitos textos, tanto bons como ruins.

Os Royaltys sobre o Petróleo é basicamente paga para dois estado, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os outros estados só ganham com o ICMS da venda da gasolina e dos demais derivados do Petróleo, em seus próprio estados. Por favor, não confundam ICMS com Royalty, pois é viagem de muita gente e argumentação furada. Misturar água e vinho, é possível? Agora imagine ICMS e Royalty! São as mesmas diferenças. Aos defensores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, por favor, parem de viajar na maionese. Royalty é o abismo que aprofunda as diferenças entre os estados mais pobres dos mais ricos do Brasil. Esta guerra, pacífica, é um claro recado para todo Brasil: Danem-se, que eu quero meu bolo só pra mim e não dou pra mais ninguém, ninguém mesmo.

A Noruega, país europeu, é um exemplo clássico do bom uso e aplicação dos Royaltys do Petróleo para TODA sua população e sociedade, sendo que é um modelo de como o petróleo pode e deve ajudar uma nação inteira, sem limites ou barreiras, ou diferenças.

Agora. E o respeito com todos os cidadãos dos outros estados brasileiros! Cadê, alguém viu por aí? Os moradores do Rio de Janeiro e o Espírito Santo estão dando o exemplo, claro, evidente, puro e sóbrio: O que é do Brasil ao Brasil, mas o que é nosso é só nosso. E continuo perguntado, cadê o respeito ao Brasil? Cadê?

Há, ia esquecendo... O Petróleo não é nosso, é deles!

Lúcio Eduardo Solano Reis, paraense, brasileiro, com orgulho, sem medo, e hoje sem Petróleo, sem Royalty e principalmente sem respeito.
  • Direitos humanos para humanos direitos: triste herança nazi-fascista
  • Educação brasileira: vergonha nacional
  • O "porque não te calas?" de Juan Carlos é uma dessas tentativas de desqualificar um ato de soberania. Uma manifestação multissecular de desprezo pela pauta do colonizado. A arrogância da realeza espanhola é uma cultura de 500 anos. Juan Carlos de Bourbon é o exemplo mais emblemático da postura arrogante de portadores do DNA dos nossos exploradores históricos... (José Varella, Unilivre Marajó).

terça-feira, 16 de março de 2010

Lei Tô Teixeira e Guilherme Paraense e o Gesso

Senhores

A Lei Tô Teixeira e Guilherme Paraense em Belém do Pará veio pra engrandecer e enriquecer o esporte amador e a cultura. É uma Lei de Incentivo Fiscal por natureza do município indicado. Criada em 1997 serve muito bem ao seu propósito. Porem depois de alguns anos são necessários ajustes evolutivos.

O gesso na medicina geralmente é utilizado para imobilizar membros faturados. Na caso da Lei citada a imobilização da pessoa jurídica é relacionada a quantidade de projetos possíveis de aprovação em cada exercício (ano).

Todo ano o edital é renovado e o limite (teto) de um único, e só, somente só, um único projeto aprovado tanto por pessoa física como por pessoa jurídica, em cada exercício (ano) permanece. Qual o porquê do gesso? Não sei! São personalidades diferentes. Cabe limitar no caso de pessoa física, realmente, em um. Mas no caso de pessoa jurídica qual seria a justificativa?

Em quaisquer outras Leis de Incentivo Fiscal, existentes, sempre temos limites, tetos, para aprovação de projetos, geralmente, e pelo que investiguei, são entre três ou cinco projetos aprovados para cada pessoa jurídica por exercício (ano). Só conheço um único local que permite apenas um, e fica em Belém do Pará.

Vejam bem, ainda existe um outro limite, de valor, onde nenhum projeto passa de R$ 20.000,00, por projeto. Ou seja, pessoa jurídica que queira utilizar o projeto é pouquíssimo.

Em 2009, dos projetos aprovados, no esporte amador mais de 91% deste eram de pessoa física, os demais de pessoa jurídica. em 2010, adivinhem, novamente, mais de 91% foram de pessoa física e o restante de pessoa jurídica. Até quando isto permanecerá?

Abraços,

Lúcio Solano

segunda-feira, 1 de março de 2010

Um Câncer no Esporte Brasileiro e as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro

Senhores

Um Câncer no Esporte e as Olimpíadas de 2016

Vejam bem, amigos, hoje você chega no trabalho, lê seus 100 e-mails, tem acesso a 20 jornais, pesquisa 300 páginas na internet, assiste a 110 canais de TV, é bombardiado pela mídia do marketing e da propaganda, atende dezenas de chamadas telefônicas pelo celular e fixo e ainda a 4 filmes por semana, 6 seriados, e muito mais. Há 50 anos, uma pessoa que desempenhava funções semelhantes à sua, demorava, em média, uma semana para fazer o que você faz, hoje, em um dia! Mas qual o porquê de começar escrevendo assim? Resposta: é só pra esquentar...

Vamos ao assunto, existe um monstro chamado câncer – palavra que muitos superticiosos evitam até pronunciá-la – que será domado em breve. Os mais otimistas dizem que os avanços alcançados hoje acabariam com a doença entre 10 ou 15 anos. Prognósticos moderados dão conta de que o câncer deixará de ser fatal para se tornar uma doença crônica, com a qual o paciente poderá conviver por muitos anos, tratando dos sintomas e evitando seu agravamento. É mais ou menos o que ocorre hoje com a diabetes e a hipertensão. Além disso, daqui a 10 anos, os tratamentos terão menos efeitos colaterais, haverá maior controle sobre a dor, os exames diagnósticos serão menos invasivos e a prevenção mais eficiente.

Só que existe um câncer, no Brasil, e mais especificamente no esporte, que dificilmente, nem a mais moderna ciência super avançada poderá deminá-la. Qual é? A pergunta correta seria quem é? Pois se trata do Estado de São Paulo. Uma verdadeira locomotiva esportiva, uma super máquina desportiva, que produz, cria, alimenta e sustenta uma hiper infraestrutura moderna de esportitas nas mais variadas modalidades e categorias, e seu avanço ninguém nunca sonhou em freá-la, porem este câncer para o Brasil é uma barreira, uma falha, um erro, assim como para os demais Estados.

Dizendo que o câncer é uma doença de mil caras. Devido sua multiplicidade. Não se fala ‘o câncer’, e correto são ‘os cânceres’, já que existem mais de 100 tipos diferentes. Trata-se de um conjunto de doenças com características diversificadas – que ainda variam de um indivíduo para outro, assim como cada um tem uma maneira particular de reagir a uma gripe – e alguns pontos em comum, como a perda do controle de erro. Traduzindo: cada célula de nosso corpo carrega seu código genético (DNA), um manual de instruções, que deve ser seguido à risca cada vez que ocorre uma divisão celular. O DNA é uma fita dupla que, na divisão, se separa e faz outra fita idêntica. Se houver algum erro nessa divisão, o mecanismo de controle de erro é acionado. No processo de crescimento tumoral, porém, esse controle falha, assim como nosso sistema imunológico, que está preparado para detectar e eliminar qualquer coisa errada ou estranha a nosso corpo.

Ocorre com o Estado de São Paulo é exatamente isto, cresce loucamente, ferozmente, como uma verdadeira locomotiva em altíssima velocidade, sem controle, mesmo estando com erro, porem o corpo, Brasil, não acompanha, e os outros Estados sofrem, pois não existe o controle deste erro medonho. O correta seria o crescimento fosse igual e homogéneo. Paliativamente. No esporte como um todo, e em cada canto deste Brasil. Utopia. Assim diriam os defensores do câncer.

E qual o porquê de falar nisso agora, deste câncer, que tem vida há anos no Brasil. Resposta: Olimpíadas 2016. Para que o esporte brasileiro realmente esteja preparado para as Olimpíadas este câncer chamado São Paulo terá que ser domado e controlado. Os investimentos serão homogéneos, igualitários e distribuídos uniformemente pelo Brasil, como um todo, e mais, centro de excelências em cada modalidade deverão ser criados em locais afastados, bem afastados mesmo, deste câncer, de São Paulo, se não estaremos apenas alimentando-o ainda mais.

Farão isto, altos investimentos fora de São Paulo? Dificilmente!

O mais fácil é alimentar o câncer!

O mais fácil é esconder o câncer!

Mais difícil mesmo é convencer as pessoas de fazerem a coisa certa. Investir no esporte, de verdade, em outros estados, sem demagogia ou politicagem. Somente assim seremos uma nação forte e realmente grande nas Olimpíadas, e principalmente, sem o complexo de viralata.

Atenciosamente,

Lúcio Solano